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Doença de Peyronie

A doença de Peyronie manifesta-se por meio de fibroses no pênis podendo provocar deformidades como curvatura, afinamento, redução do tamanho, acinturamento do pênis, que costumam estar associadas a disfunção erétil (dificuldade de ter e/ou manter ereção) em maior ou menor grau.

Esta condição ocorre pela formação de cicatrizes no tecido que reveste o corpo cavernoso do pênis, uma estrutura conhecida como túnica albugínea.

• Formação de tecido de cicatriz (fibrose), também chamado placa – este tecido de cicatriz pode geralmente ser sentido através da pele na palpação. As placas normalmente se formam na parte superior do pênis, mas também podem ocorrer na parte inferior ou dos lados;
• Diminuição da qualidade de ereção – a doença de Peyronie pode agravar ou provocar a disfunção erétil;
• Ereções dolorosas – no início da doença, conhecida como fase inflamatória, as ereções podem ser dolorosas;
• Dificuldade ou impossibilidade de manter relações sexuais – devido ao grau de deformidade provocado pela doença;
• Curvatura peniana – devido à ocorrência da fibrose em determinada parte do pênis, a membrana passa a apresentar menor elasticidade nesta área acometida, provocando a curvatura;
• Afinamento do pênis – a doença pode se apresentar também como uma constrição da túnica, levando ao afinamento do pênis;
• Acinturamento do pênis – pode ocorrer da placa acometer toda a área ao redor do pênis, provocando um afinamento de toda a circunferência do pênis;
• Diminuição do tamanho do pênis – o tecido da cicatriz (placa fibrótica) também pode causar encolhimento ou encurtamento do pênis;

Ocorre principalmente em homens acima dos 40 anos de idade, geralmente por traumas ou microtraumas durante as relações sexuais. Estudos recentes indicam que cerca de 10% dos homens podem desenvolver a doença de Peyronie.

As queixas de pacientes quanto à doença de Peyronie podem ser agrupadas em duas fases: inflamatória e de fibrose – cicatrização.
Dependendo da fase em que se encontra a doença, o tratamento indicado pode ser clínico ou cirúrgico.

A fase inflamatória caracteriza-se por curvatura peniana progressiva, associada ou não à dor durante as ereções e com placa ou nódulo abaixo da pele, palpável ou não. Esta fase é passageira e é onde se fazem os tratamentos clínicos com medicamentos com anti-inflamatórios, analgésicos, medicações para estabilização da patologia e orientações gerais, visando a melhora clínica ou evitar a piora da deformidade. Para que o tratamento clínico com medicamentos tenha bons resultados, o diagnóstico precoce e o início do tratamento ainda nesta fase é muito importante.

Na fase de fibrose – cicatrização, é quando a cicatriz está presente, a deformidade peniana já está definida e estável. Normalmente a cirurgia é indicada a partir desta fase, quando a deformidade já está estabilizada, não melhora e nem piora e não resolve mais com tratamentos clínicos com medicamentos. Na maioria das vezes, a placa encontra-se na região distal do pênis, causando curvatura para cima ou para o lado, porém a curvatura pode ser para qualquer lado e com mais de uma direção.