A HPB ocorre com muita frequência na população. Por volta dos 40 anos de idade, aproximadamente 15% – 20% dos homens apresentam HPB. Esse número aumenta progressivamente com a idade, sendo que aos 80 anos, 88% dos homens terão HPB.
Como a próstata envolve a uretra, um aumento no seu volume pode acarretar em obstrução da uretra (canal por onde sai a urina). Nem todo aumento da próstata leva à obstrução uretral, mas quando isso ocorre, deve ser tratado, pois pode evoluir com comprometimento da bexiga e dos rins.
É importante salientar que o aumento da próstata não representa necessariamente que você tem obstrução do canal urinário. Em outras palavras, algumas pessoas podem apresentar próstatas pequenas com muitos sintomas e outras próstatas grandes com poucos sintomas.
Você deve observar se existem sintomas associados.
Os seguintes sintomas devem alertá-lo a procurar um urologista:
• Dificuldade de esvaziar a bexiga;
• Diminuição do jato urinário;
• Esforço miccional;
• Dificuldade de iniciar a micção;
• Acordar a noite para urinar;
• Sensação de que não esvaziou completamente a bexiga após urinar;
• Gotejamento de urina após terminar a micção;
• Necessidade de urinar várias vezes ao dia;
A presença de sintomas como os referidos acima, sugere que você apresenta algum distúrbio miccional independente do tamanho da próstata.
Você deverá informar seu médico sobre doenças e cirurgias prévias e uso de medicamentos. O seu médico irá fazer várias perguntas sobre como está o seu padrão miccional e solicitará alguns exames de acordo com o seu quadro clínico. Além disso, será realizado o exame de toque retal. Este exame tem a finalidade de detectar a presença de nódulos (sugestivos de câncer de próstata) e verificar o tamanho, consistência, temperatura e formato da sua próstata.
Dentre os exames que poderão ser solicitados estão:
• PSA – enzima produzida pela próstata que apresenta alteração nos casos de câncer de próstata e HPB;
• Exame de urina – para avaliar a presença de infecção, sangramento oculto, etc;
• Ultrassonografia – para avaliar o trato urinário;
• RX da bexiga e da uretra – avalia a uretra e a bexiga quanto a sua anatomia;
• Estudo Urodinâmico – Avalia a função da bexiga, auxiliando a determinar a presença e grau de obstrução ao fluxo urinário;
O tratamento é proposto conforme a intensidade dos sintomas e achados dos exames complementares. Pode variar desde o acompanhamento urológico até o uso de medicamentos que aliviam os sintomas e evitam o crescimento da próstata. Nos casos que não respondem a tratamento medicamentoso ou com sintomas mais graves, é necessário tratamento cirúrgico, que é feito habitualmente por técnicas minimamente invasivas.
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